Ontem, 15 de março, fez 97 anos que a minha avó paterna nasceu. Morreu com 93, o que quer dizer que tive duas avós até aos 39 anos, o que fez - sem dúvida - de mim uma pessoa melhor. A minha avó materna, também já nonagenária, continua ainda esta tarefa.
Aprendi muita coisa com a minha avó, mas - nos últimos dias - lembro-me muito de uma frase que ela - que apesar de cozinheira exímia e dona de umas mãos de fada não gostava de trabalhos domésticos - dizia:
"O trabalho de casa nunca está feito."
Ou, como dizia uma aluna a uma colega:
"Doutora, o trabalho nunca acaba" (e o de casa então... - diria eu).
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