O sete é um número místico, em várias religiões e culturas. Temos os sete anões, as sete maravilhas do mundo, as sete trombetas do Apocalipse, os sete dias da semana... enfim, todo um conjunto de referências mais ou menos profundas e espirituais.
Temos também a famosa crise dos sete anos, que parece que afecta matrimónios, amizades e, segundo descobri esta semana, electrodomésticos. Pois, é verdade, faço este ano sete anos de casada e, por consequência, sete anos que viemos para aqui morar, fizemos obras e comprámos os tarecos. E, se o casamento está fresco e se recomenda, o mesmo não posso dizer dos electrodomésticos. Numa semana, a televisão e o ferro de engomar pereceram e o micro-ondas, a máquina da roupa e a da louça estão bastante engripados.
Ninguém me tira da ideia que deve haver uma forte relação entre as crises dos sete anos dos electrodomésticos e as matrimoniais. O pessoal anda feiote, com a roupa enrodilhada (e lavada à mão...), nervoso de tomar banho de água fria, porque o esquentador pifou... e, sem televisão, começa a ter de se conversar sobre alguma coisa. Daqui à discussão permanente deve ser um passo pequeno...
Enfim, o que me vale é a televisão com vinte anos dos meus avós que estava no sótão. Mas não tem comando e só apanha os canais que lhe apetece!
1 comment:
lololllol
Do mal o menos! ;)
Beijocas
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