Friday, January 24, 2014

Na injustiça, tudo se mistura

As notícias das últimas semanas têm sido duras de roer. Há três temas em particular que me têm revoltado: o referendo, a praxe do Meco e a política de educação e investigação. Todos revelam quão longe estamos da tolerância, do amor como objetivo de vida e de acertarmos o passo num caminho para um país melhor para os nossos filhos.

Normalmente, sou bastante apaziguadora e tento ver o outro lado da questão, mas confesso que nestes assuntos não tenho conseguido. Em que é que impor uma moral que dificulta a vida de crianças pode ser bom e justo? De que forma é que criar critérios de base injustos (já para não falar nas trafulhices de vão de escada) para selecionar pessoas e projetos pode ajudar a um futuro melhor? E o que passa na cabeça destes jovens que humilham e se sujeitam a ser humilhados até à morte?

O que realmente me bule com o nervos, e por isso tudo se mistura, é que há uma caraterística comum a estes três casos: a estupidez. No seu pleno e em tudo o que ela tem de desonesto, insensível e cruel. Um estúpido é alguém que não quer saber das consequências dos seus atos (estúpidos). E tudo isto tem consequências para o (nosso) futuro. Mas parece que não há limites para a estupidez.

Muita coisa boa tem também acontecido e disso falarei a seguir. Mas não vamos misturar género humano com Manuel Germano, como diz o Mário de Carvalho.



Monday, January 6, 2014

Tudo, mas mesmo tudo, o que vem à rede

Em primeiro lugar, um feliz ano de 2014! Nunca é demais desejar a todos que sejamos felizes, que ponhamos a felicidade onde estamos.

Em segundo lugar, muito obrigada a todos aqueles que ajudaram a que 2013 tenha sido um ano cheio de coisas boas. Desde uma nova sobrinha a bons momentos de conversa e trabalho interessante, 2013 foi recheado de momentos que me encheram o coração e me deram imensa alegria. OBRIGADA!

Entre esses momentos, está tudo o que esteve relacionado com a nova escola da R. A única exceção será talvez a comida da cantina nos dias de peixe. Que não traz alegrias, mas traz algumas gargalhadas. Porque (in)felizmente me farto de aprender sobre zoologia marinha e espécies de peixes comestíveis. Ainda em 2013, descobri o que era a arinca. Mal começa 2014 e já descubro o peixe-prata ou peixe-cadela. O que, na prática, quer dizer que quarta temos de preparar almoço para ela levar.