Tuesday, June 26, 2007

Pronto, a metro é que somos bons!

Ontem subi o Elevador da Bica, uma experiência sempre emocionte. Iam dois casais de turistas espanhóis que trocavam experiências e itinerários lisboetas. Estavam, ao que parece, contentes com Lisboa, mas gabavam sobretudo o Metro e a sua rapidez, eficácia e frequência. E eu pensei: pois é, às vezes até nos esquecemos que há coisas que funcionam realmente bem acima dos padrões de muitas cidades do mundo...

Primeira frase da página 161 do livro que se está a ler

Este foi um desafio lançado pela BB, a que, com todo o gosto, respondo. Então a primeira frase completa é:
"De Morgan levantou os braços - Lavo as minhas mãos desse caso! Já perdi meio dia. Façam como quiserem."

Hmmm, acho que com esta não vamos a lado nenhum...

Thursday, June 14, 2007

Afinal, para ambos abrimos a boca...

Ontem trouxe suspiros, uma das coisas que, estranhamente, a minha virose me deixa comer. Hoje, dei um a provar à R., que adorou. Daí a bocado, entrou na cozinha e disse-me: "Posso comer um bocejo?"...

Começar o dia pelo nariz

Uma das coisas de que mais gosto (ou, se calhar, a única) quando tenho de sair de casa cedinho é do primeiro impacto odorífero quando saio a porta do prédio. Em especial se uso a porta das traseiras, onde há mais terra e menos alcatrão. Qualquer cheiro me relembra dias diversos de anos mais ou menos distantes, memórias dos tempos em que andava por aqui na escola, ou na universidade, de quando trabalhava aqui ou ali. E assim entretenho os meus movimentos de viagem pedestre até ao Metro. Cá para mim, é uma boa maneira de começar o dia.

Wednesday, June 6, 2007

Pureza no século XXI

Hoje, no bar da faculdade, estava a ouvir um grupo de raparigas (aí com 22 anos) a falar de vestidos de cerimónia. Percebi que uma delas ía casar e estava a descrever o vestido. Pela descrição, parecia bem piroso, mas isto de vestidos de noiva tem muito que se lhe diga, por isso provavelmente vai ficar-lhe maravilhosamente. Eu não estava a ouvir a conversa toda, apenas uns bocados, porque falavam muito alto. De repente, salta uma das participantes, em grande exaltação: "Eu acho isso uma hipocrisia". Eu, ingénua, pensava que ela ia falar do casamento em si, sei lá, de casar pela igreja quando não se é católico, ou de casar de todo. Mas eis que ela continua: "Isso de casar com véu e grinalda, de branco, como se fosses muito pura!". Pronto, e aqui caiu-me o queixo. Bem sei que as gerações mais novas que por aí andam transbordam conservadorismo, mas destas já não ouço nem aos nonagenários da minha família. E lembro-me sempre de uma cena do filme Flores de Aço, em que uma das personagens pergunta à outra "Achas que mereço casar de branco?" E a amiga responde-lhe: "Querida, todas nós merecemos casar de branco." E mainada!

Bem visto...

Estava a dar banho à R. num daqueles dias em que precisava mesmo de me despachar, a dizer-lhe que era só um duche, que tínhamos de ser rápidas e que não ia lavar o cabelo.
"- Então e a cabeça?" - perguntou ela...